Com os novos tempos, mudanças de hábitos de consumo e dificuldades cada vez maiores de locomoção nos grandes centros urbanos, temos visto um aumento significativo de ofertas no mercado de alimentos ou refeições fora-do-lar. Se antes, voltávamos para almoçar em casa, hoje a falta de tempo nos obriga a comer perto do trabalho, da escola ou mesmo carregar uma marmitinha!
Para quem come fora todos os dias, por obrigação ou não, como saber escolher o restaurante certo?
Em primeiro lugar, precisamos avaliar a nossa disposição para isto. Às vezes é muito melhor – em todos os sentidos – trazer uma marmitinha de casa! Não é, absolutamente, vergonhoso e falaremos dela em próxima edição. Depois, dependendo de fatores como distância, tempo, companhia ou opção alimentar podemos escolher entre diferentes tipos de restaurantes.
Aproveite a variada oferta, que nem sempre temos em casa, de verduras, legumes, cereais ou carnes. Comece sempre pelas verduras frescas, que aliviam a fome, dão uma boa dose de fibras e vitaminas e ajuda evitar excessos gordurosos ou altamente calóricos e engordantes.
É fácil se fartar e engordar
comendo fora todos os dias. Muitas porções nos apetecem, mas podem ser grandes
demais para a fome que temos. Por isso,
não se acanhe de dividir pratos com uma companhia ou até com uma embalagem de viagem! Você come
somente o necessário e economiza levando a metade para casa! Assim, não se come
além da medida e podemos nos empenhar também com o problema da sustentabilidade
e o não desperdício!
Sempre que comer em
estabelecimentos que cobram por pessoa, tipo rodízio, faça-o devagar. O
organismo leva um tempo para perceber que está satisfeito, se você come muito
depressa, quando perceber já estará estufado!
Assim, mastigando bem e devagar, o corpo dará notícia ao cérebro no
momento de parar e você ainda estará no seu limite de saciedade saudável.
Como opções diárias para almoço, facilitados pelo pagamento com tickets
ou similares, temos boa variedade em qualquer centro comercial, movimentado ou não,
principalmente de comida a quilo self
service. Pense no que quer comer,
antes de escolher o local – assim será mais fácil fazer a escolha correta,
considerando que o principal cartão de visitas de um restaurante, hoje, é a
indicação de pessoas amigas, ou a garantia de uma cozinha variada e saudável.
Vale também ver o cardápio com preços na entrada do estabelecimento e consultas
na internet.
- Lanchonetes – ou fast food - são os restaurantes em que os alimentos ou sanduiches
são preparados e degustados rapidamente. Podem ser embalados para viagem ou
comidos no balcão e não constituem uma alimentação muito saudável para o dia a
dia.
- Self
service – a quilo – a pessoa monta seu prato com todos os itens desejados e pesa. Em
alguns (caso dos shoppings) paga-se antes de comer, em outros só na saída. Pode
ser vegetariano, vegano ou típico, mas quase sempre, a melhor opção, já que
paga-se somente o que coloca no prato. Evite os alimentos que estejam muito
expostos assim como conversar muito perto das travessas para não contaminar os
alimentos
- Self service – por pessoa – a pessoa paga um preço fixo e pode comer à vontade, repetindo quantas
vezes quiser. Não é uma boa opção para todos os dias, pois acabamos por comer
demais - já que pagamos como um glutão, comeremos como tal. É melhor levantar várias
vezes para refazer o prato do que enchê-lo como um carro de boi! Além do mais,
alguns restaurantes impõem regras contra o desperdício. Se quer manter a forma,
prefira pedir um prato a la carte,
pelo qual pagará menos e comerá somente o que pediu. Cuidado com os olhos maiores que a fome! O
visual pode ser tão atrativo que acabamos pegando mais do que precisamos, além
do inconveniente mini mercado no prato!
- Prato
feito – servidos em bares ou restaurantes mais simples – tem entre 3 e 5 opções
do prato principal (frango, peixe, bovino, suíno) que escolhido, vem
acompanhado de arroz, feijão, salada, macarrão, farinha etc..
- Rodízio – por pessoa – onde se senta e espera pelo garçom para servir o
principal da casa em todas as versões oferecidas e quantas vezes quiser
repetir. Normalmente tem complementos fixos a depender do tipo da casa, por
exemplo: na churrascaria, tem arroz, macarrão, salada, farinha, vinagrete; na
pizzaria, vem azeite, catchup, mostarda. Paga-se, além do preço fixo por
pessoa, toda a bebida consumida e extras como café, sobremesa e as taxas de
serviço.
- A la carte – o restaurante
apresenta um cardápio com alguns detalhes de ingredientes, acompanhamentos e
preços, através do qual, o cliente já acomodado na mesa, faz a escolha. Paga-se
de acordo com os pedidos feitos, quase sempre acrescidos de couvert e taxa de
serviço além das bebidas.
- Restaurantes temáticos – a globalização de nossos dias,
permite que possamos comer comida japonesa ali na esquina, mineira na quadra do
lado ou árabe logo lá na frente! E cada um tem suas peculiaridades. Procure
saber detalhes de cada um antes de visitá-los. E nunca despreze os naturais,
vegetarianos, veganos ou similares, mesmo não sendo adepto – eles ajudam em
qualquer dieta e servem também para regularmente, desintoxicar o organismo.
Numa saída extra com seu par romântico, com a família, colegas de
trabalho, ou mesmo a sós entre trabalhos e deslocamentos, escolha antes que
tipo de refeição deseja para o momento. E saiba que seu comportamento à mesa
demonstra sua educação e cultura. Vale sempre lembrar alguns detalhes de boas
maneiras que cada ocasião exige e devem ser sempre obedecidas para não fazer
feio ou “pagar mico”, nem incomodar as pessoas que nos cercam!
Entretanto
lembre-se que nos dias de hoje, com tantos famintos pelo mundo afora, o que
vale é a sustentabilidade e o não desperdício. Faça a escolha certa e prefira a
comida de casa, por mais simples que seja, pode ser sempre a mais saudável e a melhor
para evitar o indesejado ganho de peso na balança ou perda de peso do bolso.
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