Até quando
teremos que conviver com isto?
Parece que agora é definitivo - Coleta Seletiva está regulamentada no DF e em muitas outras cidades brasileiras.
Coleta
seletiva é o termo usado para o recolhimento dos
materiais que são possíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte
geradora.
Dentre estes materiais recicláveis, podemos citar principalmente os
diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.
É preciso
que a população se conscientize dos benefícios ambientais que dependem dessa
tarefa. Para iniciar um processo de coleta seletiva, é preciso avaliar, na
nossa própria casa, a produção média e o perfil dos resíduos sólidos gerados durante
a semana, a fim de melhor ajustar o modo
do descarte.
A separação dos
recicláveis nas nossas casas evita a contaminação dos materiais que podem ser reaproveitados,
aumentando o seu valor e diminuindo os custos de reciclagem.
Em primeiro
lugar, determine um local onde possa juntar, ao longo da semana, os lixos secos
e o lixo diário deteriorável, compostos por sobras de alimentos crus ou cozidos,
de origem vegetal ou animal. Se você tem plantas em casa, alguns resíduos
orgânicos, que não gerem insetos ou mau cheiros, podem ir para um vaso,
servindo como adubo (cascas e folhas de verduras ou frutas); outros, para a
coleta diária de sua região, que continuará normal.
Já o lixo
seco, aquela infinidade de vasilhames descartáveis que trazemos diariamente
para casa, mais revistas, jornais e tantos outros e que se tornaram um tormento
nas grandes cidades que já têm seus aterros sanitários repletos de poluentes a
degradar qualquer região. Devemos ter consciência da necessidade de separá-los
de acordo com seu tipo. Este é um problema mundial e por isso convencionou-se
separá-los por cores e símbolos.
Se reparar bem, em toda a embalagem que você
traz para casa deve ter um símbolo com um triângulo formado por 3 setas de
diferentes formatos que definem se é vidro, plástico, papel etc. Assim
separados, podemos ajudar a resolver um sério problema, reintegrando os materiais
ao seu ciclo industrial, trazendo vantagens econômicas e ambientais com ganhos
múltiplos para toda a sociedade.
Se você mora
no D.F. certamente receberá, em sua casa, um panfleto explicativo de como
separar o lixo seco do úmido e os dias estabelecidos para a coleta.
Muitos
locais já têm suas lixeiras coloridas para o descarte de pequeno porte. Alguns
supermercados, escolas ou locais
públicos deixam à disposição contêineres maiores para o descarte da
semana onde não existe ainda a coleta oficial.
Consulte o
serviço de limpeza urbana de sua cidade e verifique, quais os dias e horários
que sua região fará a coleta (moradores do D.F. podem conferir no site (http://www.slu.df.gov.br) e programe-se para colaborar, ensinando a todas as pessoas da casa. As
crianças são as primeiras a colaborar e cobrar essas atitudes.
Não misture lixo
comum aos secos!
Assim
reduziremos a poluição ambiental, o impacto negativo dos aterros sanitários e o
desperdício de recursos naturais cada vez mais escassos. Também será beneficiada
uma parte da população, os catadores de lixo, com melhores empregos, resgate da
cidadania e geração de renda.
Produtos
recicláveis
Papel e papelão, representados pela cor azul.
- Jornais,
revistas, impressos em geral
- Papel de
fax
- Embalagens
longa-vida
- Caixas de
remédios, embalagens grandes de papelão
Vidro, representados pela cor verde.
- Frascos,
garrafas
- Vidros de
conserva
Plásticos, representados pela cor vermelha.
- Garrafas,
embalagens de produtos de limpeza
- Potes de
cremes, xampus
- Tubos e
canos
- Brinquedos
- Sacos,
sacolas e saquinhos de leite ou de embalagens
- Isopor
Metais, representados pela cor amarela.
- Latas de conservas
- Latinhas
de cerveja e refrigerante
- Esquadrias
e molduras de quadros
- Molas e
partes metálicas de equipamentos domésticos
- Tampas
Orgânicos, representados pela cor marrom.
- Alimentos
de origem animal ou vegetal
- Cerâmicas, vidros
pirex e similares
- Acrílico
- Papel
plastificado, papel manteiga, celofane, carbono, metalizado ou parafinado
(embalagens de biscoito, de pizzas e copos de papel por exemplo)
- Papel de
uso descartável como papel higiênico, molhado ou sujo de gordura, guardanapo,
fralda descartável
- Fotografia e espelho
- Fitas e
etiquetas adesivas
- Pneus (se
não tiver uma destinação, deixe-o com o borracheiro)
- Cabos de
panelas, grampos, clips, , esponjas de aço, cristais, porcelana,
gesso e entulhos de construções
- Equipamentos
eletrônicos (as regiões administrativas costumam ter um Ponto de Entrega
Voluntária - PEV, para este fim), pilhas e baterias de celular, lâmpadas
incandescentes ou fluorescentes (estes devem ser devolvidos ao fabricante ou
comerciantes).
Em casa, não
precisamos separar assim, basta a separação em secos e orgânicos, deixando os
equipamentos eletrônicos para uma visita a um posto de coleta específica,
descartando os não recicláveis com cuidado para não causar acidentes, por
exemplo, enrole em papel os cacos de vidro.
Na central
de triagem de sua região, cooperativas ou associações de catadores, os
trabalhadores farão a separação final antes de enviarem para as indústrias
afins.
Agora, um
problema de consciência. Precisamos lavar os vasilhames antes do descarte? Bem...se
uma das coisas que pretendemos é preservar recursos naturais, creio não podemos
desperdiçar água, nosso bem maior, com uma coisa que vamos descartar. Por outro
lado, não queremos que uma embalagem fique suja, com resíduos de bebida ou
comida a alimentar insetos ou causar mal cheiros dentro de casa. Então, depois
de desocupar cada uma, deixe-a dentro da pia para que a água que cai da lavagem
dos utensílios já sirva para dar uma enxaguada básica. E quando possível,
podemos mantê-los fechadas com as tampas originais.
E, por fim,
não esqueçamos da regrinha dos 5Rs:
· Repensar hábitos e atitudes.
· Reduzir a geração e o descarte.
· Reutilizar aumentando a vida útil do
produto.
· Reciclar transformando num novo produto.
· Recusar produtos que agridam a saúde e
o ambiente.
O planeta agradece!
Nenhum comentário:
Postar um comentário