quarta-feira, 9 de outubro de 2013

É Vero! #21 - Outubro Rosa


  Por que Outubro Rosa?


Celebrando uma campanha de conscientização, realizada durante o mês de Outubro em todo o mundo, dirigido não somente às mulheres, mas a toda sociedade, sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Iniciada em 1990, na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, segue promovida anualmente na cidade.  E hoje, durante todo o mês, o Outubro Rosa é realizado em vários lugares do mundo em uma infinidade de campanhas e alertas.


Neste mês, importantes edificações do Brasil e significativos pontos turísticos mundiais vestem-se de rosa em favor desta causa, chamando a atenção para a necessidade da prevenção e do tratamento precoce da doença. Poder público, ONGs  e entidades promovem ações de conscientização popular para prevenir a doença, que tem subido anualmente nas estatísticas, tanto sua incidência quanto o número de mortes causadas por ela por diagnóstico tardio. 


Importante saber que somente o autoexame não é eficaz. É necessário que a mulher conheça seu corpo, note mudanças e esteja atenta a qualquer alteração, a partir dos 40 anos. A visita periódica ao médico é essencial para que ele possa diagnosticar e identificar a gravidade ou não da doença.

Quanto mais precoce a descoberta, maiores são as chances de cura ou sobrevida.

A vida moderna, além da predisposição genética, colabora para o aumento de casos que aparecem em maior número nos países mais desenvolvidos. Alie a tudo, os males ligados a medicamentos controversos, defensivos agrícolas, produtos artificiais na conservação de alimentos, falta de qualidade de vida, alimentos transgênicos etc..



Nas regiões mais desenvolvidas, a doença é identificada mais precocemente e a sobrevida é maior do que nas regiões menos desenvolvidas que, quando descobertas, já podem estar em adiantado processo de metástase. Mas esta doença, que mais mata mulheres em todo o mundo, faz vítimas também entre os homens.



A esquerda, a elogiada capa do Correio Braziliense no dia 1º. de Outubro: 
Todos contra o câncer de mama.



O New York Times publicou há tempos atrás, assim como toda a mídia internacional divulgou, artigo da atriz Angelina Jolie, em que ela conta que se submeteu à mastectomia bilateral profilática, devido possuir uma predisposição genética hereditária. Ela decidiu se adiantar e fazer a prevenção. Foi bombástica ao mesmo tempo que fantástica a divulgação feita por ela, uma pessoa conhecida no mundo todo por sua atuação como atriz, bela e altruísta, sobre um tema que precisa deixar de ser tabu e deve se tornar rotineiro em todas as famílias, mulheres ou homens, jovens ou maduros. E, como ela mesma diz, ela continua se sentindo e sendo tão feminina quanto sempre foi e, certamente, continuará com uma vida ativa, produtiva e feliz. Angelina Jolie deve ser parabenizada pela coragem e comprometimento com a saúde das mulheres do mundo! 

Sem ser tão drástico, cada um pode cuidar de seus alertas. Mulheres saudáveis que tenham uma história familiar de câncer de mama, especialmente se esses parentes tinham menos de 50 anos.

Mulheres com parente sabidamente portador de mutação predisponente ao câncer.

Mulheres saudáveis que tenham história de parente com câncer de ovário ou de mama.

Mulheres que tiveram menarca precoce (1ª.menstruação) e menopausa tardia.

Primeira gravidez, com idade avançada ou sem filhos.

Uso muito prolongado de contraceptivos.

   História de câncer de mama em homens na família. 

Também consideramos alerta – nódulo, secreção, alteração no tamanho e aspecto, sensação de calor, dor, inchaço, rubor, etc., no seio ou mesmo próximo das axilas.

Enfim, o movimento internacional da luta contra o câncer de mama, além da funcionalidade da campanha em si, coloca prédios públicos e atrações turísticas na lista de edifícios ou monumentos integrados ao Outubro Rosa, numa visão inesperada e surpreendente em seu novo tom. 

Outros monumentos em todo o mundo que também participam do Outubro Rosa: a Torre Eiffel, em Paris; a Estátua da Liberdade, em Nova York; a Torre de Londres, na capital britânica;  o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro entre outros.



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