EaD com Neurismar Torres #2

Inicio nossa prosa sobre Educação a Distância com uma Provocação.

Foi dito que o grande Leonardo di Ser Piero da Vinci, ou simplesmente Leonardo da Vinci, artista renascentista, considerado gênio pela sua versatilidade como engenheiro, matemático, músico, inventor, escultor e pintor, entre outras competências, disse e agora eu digo:

“Para estar junto não é preciso estar perto, e sim, do lado de dentro.”

É muito “disse me disse”, mas concordo plenamente com o dito. Estou dentro e convido todos a entrar comigo, nos novos e nos velhos pensamentos que, embora haja avanços ocorridos, ainda persistem fatos e atos de notória discriminação que afeta a Educação a Distância. Acreditem, amigos, não só por parte da população leiga, mas por parte de muitos educadores, da legislação que rege a matéria, de ações/orientações governamentais públicas e do setor privado também.

A verdade “verdadeira” afirma que na Sociedade do Conhecimento e da Tecnologia não há mais caminho de volta. O que você pensa disso?

Vamos insistir na “inclusão”, tão em voga hoje, da Educação a Distância como fato consumado e vê-la, com seriedade, como parte integrante de qualquer processo educacional. Que nos digam as crianças, os jovens e os adultos que já vivenciam a aprendizagem a distância, no dia a dia, na escola e no trabalho, de maneira informal.

Por isso, amigo, torno a dizer: Estou do lado de dentro da EAD, essa prática, essa possibilidade, essa modalidade que começou por volta de 1850, em vários países da Europa, que chegou à Universidade de Londres em 1958, recebendo em seus cursos, alunos ilustres como: Mahatma Gandhi, Nelson Mandela e cientistas merecedores do Prêmio Nobel ao longo dos anos.

A expansão vertiginosa da Educação a Distância tornou-se realidade também no Brasil, mas, embora atualmente exista uma notável gana de recursos disponíveis para a realização desse ensino no nosso país, a modalidade enfrenta grandes obstáculos no seu desenvolvimento. Uns querem “presenciar” a Educação a Distância com exigências ditas moralistas. Outros querem fazer valer seus princípios e suas características. E você, de que lado está?

Vou lutar enquanto posso para a aceitação plena da aprendizagem a distância, pelos profissionais da educação. Que ela continue crescendo exponencialmente, pois, muito em breve, veremos que a distinção histórica entre Educação a Distância e Educação Presencial estará diminuindo e que, mesmo distantes, o professor e o aluno da EAD estarão sempre perto, unidos pelo simples desejo de aprender.

Encerro minha prosa parafraseando Romero Tori, que diz que no futuro, com a predominância dos sistemas híbridos, é bem possível que os adjetivos a distância, virtual, blended, presencial e outros caiam em desuso e voltemos a ter somente os substantivos: Aprendizagem, Ensino, Formação e Educação.