Voltei para mais uma
prosa sobre EAD. Gostaria de contar com a participação mais efetiva de meus
fiéis leitores e dos infiéis, também, pois, quando se fala sobre Educação, é
bom reunir pessoas de todos os credos. Venham amigos e compartilhem comigo,
mesmo divergindo. O importante é compartilhar, curtir ou comentar.
Quando leio, escuto
ou me fazem diretamente críticas relacionadas à Educação a Distância, confesso
que fico azul, verde, rosa, amarela, lilás e roxa, não das cores de um belo
arco-íris, mas de raiva mesmo. Os críticos, em geral, nem ao menos procuram
conhecer as vantagens e as desvantagens da EAD com equanimidade.
As críticas chegam de
educadores que conhecem e que desconhecem a prática dessa modalidade de ensino.
Falam, falam e falam sobre o que consideram “furos”, supondo que todos ou, pelo
menos a maioria dos que atuam na área, sejam “desonestos” ao desenvolverem o
processo de ensino em EAD, ao aplicarem os testes e as avaliações, como se
fosse próprio da natureza do aluno-aprendiz “colar” ou usar expedientes e
recursos ilícitos mantidos pela Escola para conseguir suas aprovações.
As Escolas que
oferecem a EAD, com honestidade, ficam engessadas, mesmo agindo na legalidade,
pois há constrangimento quando os avaliadores aproveitam estudos, realizam
aceleração de estudos pretendidos pelos alunos que praticamente já venceram os
conteúdos exigidos. Embora a Escola proceda embasada em Lei, permanece um ranço
forte por parte daqueles que não concordam com a aplicação nos termos da legislação
em vigor no que se refere ao avanço de estudos.
Acredito que toda boa
Escola almeja a qualidade dos serviços que oferece, entretanto, segundo nosso
Mestre Marcos Formiga, no país “campeão da legislação educacional... quanto
mais se legisla, piores são as consequências para a qualidade da Educação
Brasileira” oferecida pelas escolas.
Lembramos também do
que dizia nossos inesquecíveis Mestres Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro: “Tudo
legal, mas tudo ruim”.
Sou legalista por
natureza, cumpro o que manda a Lei, mas que protesto, protesto quando não
a vejo coerente.
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